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Shellshock: como ganhar tempo e proteger sua rede contra ataques

Shellshock: como ganhar tempo e proteger sua rede contra ataques

 

Na atualidade, muito se tem dito a respeito da falha shellshock, uma vulnerabilidade importante, descoberta há cerca de dois anos e que afeta a segurança dos usuários do sistema Unix. Porém, muitos deles não sabem como ela atua no Bash, não entendem a magnitude desse problema e como se prevenir contra ele.

Por isso, fique de olho nesse artigo, para entender melhor sobre o assunto, saber como essa vulnerabilidade funciona e como se defender dessa ameaça. Veja:


O que é o Bash?

Se trata de um interpretador de comandos utilizado nos sistemas Unix, como Mac OS X e Android. Essa ferramenta executa os comandos do usuário, pode iniciar e encerrar processos.

Mas o Bash é muito mais do que isso. Ele permite a execução de comandos em servidores GNU/Linux, até mesmo os mais críticos, que exigem o planejamento de tarefas e as atualizações de sistema, softwares e aplicativos.


O que é a falha Shellshock?

Essa é uma vulnerabilidade considerada grave, que permite a execução de códigos remota, que pode levar ao controle total do dispositivo infectado.

Assim, o Bash pode declarar funções que são validadas corretamente quando não deveriam ser. Ou seja, ele ultrapassa sua função principal e continua funcionando e executando códigos, ainda que o comando já tenha sido finalizado.


Quais os dispositivos que podem ser afetados pela falha Shellshock?

Todos aqueles baseados em Unix, como dispositivos móveis, computadores e notebooks que utilizam GNU/Linux ou Mac OS X.

Além disso, podemos levar em conta outros dispositivos que podem sofrer com a Shellshock, como roteadores e outros dispositivos integrados à internet das coisas, o que faz com que a gama de dispositivos afetados aumente muito.

Cibercriminosos podem utilizar essa falha para instalar malwares em sistemas vulneráveis. Depois de infectado, o dispositivo é conectado ao centro de comando administrado pelo hacker, permitindo que ele execute comandos remotos, roube senhas e acesse computadores/notebooks como administrador, dando a ele o total controle do sistema, sem que o usuário perceba.


Como evitar esse problema?

Depois de saber como funciona o Bash, a ameaça Shellshock e suas possíveis consequências, muitos se perguntam se o Windows pode ser afetado. A resposta é: de forma direta, não. Mas a falha pode atacar dispositivos conectados a ele, como roteadores, dispositivos de conexão à internet e celulares.

A maioria das aplicações baseadas em GNU/Linux já liberaram atualizações para resolver o problema. Portanto, se você mantém o seu dispositivo sempre atualizado, provavelmente não enfrentará maiores problemas.

A grande porta de entrada são os usuários que deixam seu sistema desatualizado ou no caso de sistemas e dispositivos mais antigos (como alguns modems), modelos para os quais o fabricante já não disponibiliza novas atualizações. Além disso, é importante revisar o firmware do roteador para evitar a ameaça.

O problema é que a maioria deles vão continuar conectados à web por muito tempo, tornando-os alvos para ataques Shellshock. Nesse caso, existem duas alternativas: conversar com o fabricante do dispositivo para saber se existe alguma correção para essa falha ou substituí-lo por um modelo atual.

 

Gostou do artigo de hoje? Tem alguma dúvida sobre a falha Shellshock? Então deixe o seu comentário abaixo!